sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quando é preciso parar

Vivemos num mundo maluco, cheio de gente correndo de um lado para o outro. Cada um preocupado com seus próprios problemas: contas, trabalho, casa, família, aquela reunião que não pode atrasar senão atrasa o dia todo, aquele trabalho que precisa ser entregue hoje , não importa o horário, a correria para pegar o transporte coletivo para voltar para casa, etc. Enfim, são tantas coisas que acontecem ao longo do nosso dia que tenho a impressão de que seria impossível fazer uma lista. Até porque, sempre acontece alguma coisa naquele segundo final.
Normalmente colocamos tudo como prioridade e esquecemos de um pequeno detalhe: do EU. Sabe aquela pessoinha que cansa, tem vontades, desejos, metas, família, casa, etc? Então, essa mesma.
Você se lembra dela? Ouve o que ela tem a dizer? Ouve o que o corpo dela tem a dizer? Sabe aquela dorzinha, aquele mal estar, aqueles pensamentos e vontades? Você para para sentir e ouvir tudo isso?
Cada vez mais deixamos essa pessoinha de lado. Colocamos o mundo na frente de nós mesmos. Nos dedicamos a tudo e na maioria das vezes esquecemos que também existe um lado que precisa de atenção e cuidados. Normalmente só nos lembramos de nós mesmos quando alguma coisa acontece. Quando nosso corpo grita: "Olha eu aqui!" e mesmo assim muitas vezes tentamos não ouvir. Afinal, as coisas não podem parar. Nosso trabalho necessita da nossa presença, cuidado, atenção e dedicação. Mas e o EU?
Quando vamos parar e olhar um pouco para aquilo que sentimos? Para as nossas vontades? Sabemos que as coisas que não podem parar e precisam acontecer. Mas a vida também passa. As épocas passam. As pessoas passam. Muitas vezes só os damos conta de que determinada situação ou uma parte da nossa vida passou quando começamos a refletir sobre nosso passado, sobre as coisas que gostaríamos de ter feito e não fizemos. Ai vem a pergunta: Porque não fizemos? Onde estávamos quando deixamos esse pedacinho da vida passar?
Claro que nãoo podemos generalizar. Existem sim pessoas que sabem dosar a vida. Dão importância ao que é importante para elas. Acho isso ótimo. Admiro quem consegue ter esse equilíbrio e ouvir o EU.
Ando pensando bastante nessas questões nos últimos tempos. Todos precisamos de um tempinho para nós mesmos. Para não fazer nada, pensar, ler, fazer algo que gosta. Cuidar dessa pessoinha que merece total atenção e muitas vezes é deixada de lado.

Eu me pergunto: Quando efetivamente vamos começar a viver?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bradesco e Adnet

Na semana passada, entrou no ar, ou melhor na internê, uma campanha de Bradesco para divulgar os benefícios que você tem ao comprar ingressos na rede Cinemark com seu cartão Bradesco (desconto de 50% no ingresso e no combo!).
Para essa ação, foi criada uma campanha no YouTube onde o comediante Marcelo Adnet faz mímicas e você precisa advinhar qual é o filme.

Uma ação super criativa e que faz querer você jogar até o final!
Ah, você pode compartilhar sua pontuação no Facebook, Orkut e Twitter.

Eu fiz 24 pontos e você?

Link para o Canal no YouTube: http://www.youtube.com/user/adivinheofilme

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O tempo que não foi perdido.

Todos os dias, 7 dias por semana, pego um trânsito absurdo para ir e voltar do trabalho. Como sempre, hoje pela manhã não foi diferente.
Após alguns minutos parada exatamente no mesmo lugar, encostei a cabeça no encosto do banco e olhei para o retrovisor.
Atrás de mim tinha um carro com um casal. Achei lindo o carinho com que o homem tratava sua mulher. Ele fazia carinho no rosto dela, nos cabelos... sorria.
Não, eu não tenho a mania de ficar espionando os outros, antes que alguém ache isso. Simplesmente achei bonita aquela demonstração de carinho.
Eu olhei em volta e vi carros buzinando, motos passando pelo meio dos carros com aquelas buzinas irritantes, barulho de obra, pessoas andando apressadas pela rua, ônibus barulhentos... Lá "fora" tudo estava um caos, uma correria, um barulho e um frio que fazia as pessoas se encolherem na tentativa de esquentar um pouco.
Mas com certeza dentro daquele carro havia calor, havia sentimento, palavras doces e principalmente amor.
Confesso que senti uma pontinha de inveja (mas aquela inveja boa sabe?). Inveja por estar ali sozinha naquela manhã fria. Inveja por não ter a pessoa que amo ali do meu lado naquele momento (na verdade em vários momentos).
Enfim, em meio ao caos dessa cidade, uma simples demonstração de carinho me fez sorrir. Sorrir e pensar como é bom amar e ser amado. Confesso que até me emocionei. Você que está lendo esse texto agora pode até achar que estou exagerando ou que sou sensível demais. Mas não. Simplesmente acho que o amor é um sentimento nobre. E que não é para qualquer um que falamos "eu te amo". Frase pequena, mas de grande força.

Acho que naquele momento, naquele trânsito, aquele tempo não foi perdido.